Paços de Ferreira e Gil Vicente anularam-se (1-1), com golos de dois defesas, na 4.ª jornada da Liga, num jogo em que os minhotos acabaram reduzidos a nove.

O jogo começou com o domínio esperado do Paços, assente num futebol apoiado, construído a partir de Seri ou Sérgio Oliveira, mas a aceitação deste domínio também passava pela estratégia gilista. José Mota, que se estreou no banco do Gil Vicente, apostou numa equipa de contenção que privilegiava as faixas laterais nas saídas de bola, através de Diogo Valente e Caetano.

Apesar deste domínio, escasseavam oportunidades de golo. E apenas aos 43’ o central Ricardo desequilibrou o jogo, com um golpe de cabeça imparável, após livre ensaiado da direita.

Este golo obrigou o Gil Vicente a sair da sua zona de conforto e Caetano, aos 48’, quase aproveitava uma desatenção defensiva para restabelecer a igualdade, mas Defendi levou a melhor. Os minhotos foram ganhando confiança e acabaram por empatar numa jogada de insistência, aos 73’, através de Peck’s, após trabalho de Diogo Viana na esquerda.

Os locais reagiram e começaram a empurrar o Gil para a sua área, uma ideia que se acentuou com as expulsões de Peck’s e Enza-Yamissi (ambos por acumulação de amarelos). Mas Edson Farias perdeu por duas vezes o duelo com Adriano, que segurou um ponto.