FC Porto ultrapassou o Penafiel e o relvado

O FC Porto marcou três golos em Penafiel e manteve a tradição de não perder com a equipa anfitriã.

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Miguel Riopa/AFP

Não houve relvado para grandes números técnicos de Penafiel ou FC Porto. A equipa visitante no Estádio Municipal 25 de Abril precisou de muito luta e eficácia para acabar a primeira volta com uma vitória e assegurar o sexto triunfo consecutivo (1-3), quarto na Liga.

Num campo alagado, o sucesso portista começou a fazer-se com golos de Herrera e Jackson Martínez. Depois do intervalo, Rabiola reduziu antes de Óliver Torres repor a vantagem de dois golos dos “dragões”.

Este foi o 27.º encontro oficial entre as duas equipas e o Penafiel, que neste sábado actuou só com portugueses, continua sem conseguir o primeiro triunfo sobre o FC Porto.

O resultado foi o desfecho lógico do embate entre o ataque mais concretizador e a defesa mais batida do campeonato, entre uma equipa perto da máxima força (Brahimi, na CAN, foi o único “titular” indisponível para Lopetegui) e outra que apresentou o terceiro guarda-redes e nenhum suplente para essa posição no banco.

Ainda assim, o jogo não foi nenhuma pêra doce para o favorito, que contou com Óliver e Jackson em grande plano. O Penafiel, com uma partida tão condicionada com as travagens imprevisíveis da bola no terreno, conseguiu atenuar a qualidade do adversário durante muito tempo. Teve o primeiro remate de algum perigo (João Martins, aos 3’) e fechou bem os espaços.

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O FC Porto marcou na primeira oportunidade séria que teve. Jackson serviu Casemiro, este picou a bola por cima de Tiago Rocha, titular na ausência de Haghighi (ao serviço do Irão na Taça das Nações Asiáticas) e Coelho (castigado) e Herrera confirmou em cima da linha de golo (30’).

O lance motivou muitos protestos do Penafiel, uma vez que o brasileiro estaria eventualmente em fora-de-jogo. O segundo golo portista chegou pouco depois com Óliver, sobre a direita, a encontrar Jackson para uma conclusão fácil (34’).

O arranque da segunda metade pertenceu ao Penafiel, que voltou à discussão do resultado já depois de parecer estar fora dele. O primeiro remate perigoso voltou a ser do irmão de Carlos Martins (Belenenses), mas foi Rabiola, um ex-portista, que marcou (50’), após um livre.

Lopetegui sentiu necessidade de trocar Quaresma por Marcano, uma vez que o relvado não estava para o extremo e o FC Porto só voltou a descansar quando Óliver, servido por Casemiro, fez o 1-3, aos 62’. Até ao final, os “dragões” controlaram, com Tello a desperdiçar a única grande oportunidade.

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