Estádio dos Barreiros: uma pedra no sapato do FC Porto

Depois da Luz e de Alvalade, o recinto do Marítimo é aquele em que os “dragões” mais perderam neste século.

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O Marítimo ganhou os três últimos jogos em casa com o FC Porto Duarte Sá/Reuters

Com 60 triunfos em 86 jogos, o saldo histórico dos duelos entre FC Porto e Marítimo é muito favorável ao primeiro, mas é um facto que o clube madeirense se tornou um estorvo para o portuense nos últimos anos. Pelo menos no Estádio dos Barreiros,no qual a equipa "azul e branca" soma três derrotas seguidas e é o terceiro recinto em que mais perdeu neste século. É neste palco que os dois conjuntos se defrontam esta noite para a 2.ª jornada da Liga.

Na temporada passada, o Marítimo, responsável por duas das cinco derrotas do FC Porto em toda a época, foi o único que o bateu mais do que uma vez. Sempre nos Barreiros, a formação treinada por Julen Lopetegui foi derrotada na 18.ª jornada da Liga (1-0) e nas meias-finais da Taça da Liga (2-1).

Desde o início deste século, o FC Porto já somou cinco derrotas nos Barreiros, menos uma do que as sofridas na Luz e em Alvalade, os locais onde perdeu mais vezes no mesmo período.

Nos 17 jogos realizados desde 2001 como visitante contra o Marítimo, os "dragões" até ganharam mais (8) do que perderam, mas nenhum desses sucessos aconteceu nas últimas quatro visitas.

A história é bem diferente no estádio portista, no qual o Marítimo nunca conseguiu ganhar – 11 dos 12 triunfos dos insulares aconteceram no Funchal e o outro em terreno neutro.

Apesar de tudo isto, os capítulos recentes não retiram o favoritismo ao FC Porto para o encontro de hoje. Com a venda de Alex Sandro à Juventus, Lopetegui está obrigado a mudar pela menos uma peça do seu "onze". O candidato natural à vaga do brasileiro é Aly Cissokho, que foi preferido na convocatória em relação a José Ángel. O central Martins Indi é a outra opção para o lugar.

Do lado do Marítimo, Ivo Vieira também vai mudar pelo menos no lado direito da defesa (João Diogo está lesionado, o que deverá abrir uma oportunidade ao reforço Patrick Vieira) e no meio-campo (talvez Fransérgio na vez de Tiago Rodrigues, que foi emprestado pelo FC Porto).

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