Só o duelo da sessão nocturna é que confirmou as expectativas que recaíam sobre a segunda jornada do Barclays ATP World Tour, na qual se reeditavam as meias-finais do Masters 1000 de Paris-Bercy, realizadas no sábado. Rafael Nadal não encontrou a mesma consistência em David Ferrer, mas Novak Djokovic precisou de três sets e 2h22m para ultrapassar Roger Federer: 6-4, 6-7 (2/7) e 6-2.

“Temos que estar no nosso melhor se quisermos ganhar ao Roger. Ele sempre teve um grande sucesso em Londres, em Wimbledon e aqui. Foi um incrível desafio físico para mim, pois há apenas 48 horas estava a jogar em Paris. Foi uma grande vitória e felizmente que tenho um dia de folga para recarregar as baterias para defrontar Del Potro. Espero manter este ritmo”, adiantou Djokovic, campeão do Masters em 2008 e 2012,

Federer teve as suas oportunidades no set inicial, como quando dispôs de um break-point a 4-4, mas o sérvio saiu mais forte da situação e, no jogo seguinte, a 15-40, fechou a partida na segunda oportunidade.

No segundo set, Federer teve por duas vezes a vantagem de um jogo, mas o sérvio teve forças para anular a desvantagem. Seria no tie-break que Federer se mostraria mais determinado e objectivo, forçando um set decisivo.

Mas, tal como em Paris, Djokovic partiu melhor com um break no jogo inaugural, vantagem que ampliou para 4-1, antes de obter a 18.ª vitória consecutiva, série que já lhe rendeu três títulos, o último obtido no domingo, em Paris.

Nadal está em Londres com um duplo objectivo: vencer um torneio que não consta do seu palmarés e assegurar o primeiro lugar do ranking no final do ano. E começou bem nessa campanha, ao vencer Ferrer, por 6-3, 6-2, em 1h14m, vingando a derrota sofrida no sábado, em Bercy.

O encontro começou com três breaks nos cinco primeiros jogos, mas quando Nadal confirmou a vantagem, para 5-2, o set inicial ficou selado. Já o segundo set foi totalmente controlado pelo líder do ranking, que chegou a 5-0 perante um Ferrer a mostrar sinais de desgaste físico. Mesmo assim, o espanhol de 31 anos ainda adiou a derrota quando quebrou o compatriota a 2-5, mas não conseguiu evitar um match-point no jogo seguinte, concluído no seu 33.º erro não forçado.

“Ele estava mais cansado, não teve muito tempo para adaptar-se às condições. O court é mais lento e eu estava mais calmo que em Paris”, justificou Nadal, que ganhou 80% dos pontos disputados com o primeiro serviço e concretizou seis break-points em sete oportunidades.

A Nadal basta ganhar mais um encontro em Londres para garantir o primeiro lugar do ranking no final do ano e poderá ser na quarta-feira, frente a Stanislas Wawrinka. À noite, jogam Ferrer e Tomas Berdych.