Depois de vencer a Supertaça, a Taça de Portugal e a Taça Ibérica, o Direito fechou com chave de ouro a época 2015-16 ao conquistar o seu 11.º título nacional de râguebi. No jogo decisivo da Divisão de Honra, disputado no Estádio Universitário de Lisboa, os “advogados” derrotaram o CDUL, por 11-6, e garantiram pela sexta vez nos últimos oito anos a vitória na competição.

Pela quarta temporada consecutiva, a final da Divisão de Honra foi disputada por Direito e CDUL, confirmando a supremacia dos dois clubes de Lisboa na modalidade em Portugal. A partida acabou por ser condicionada pela chuva e vento, que tornou o duelo muito físico e, quase sempre, mal jogado. Com apenas uma derrota até ao jogo decisivo – curiosamente no mesmo palco, frente ao Direito -, o CDUL foi a primeira equipa a pontuar (penalidade de Pedro Cabral, aos 9’), mas com um ensaio de Manuel Vilela (29’) e um pontapé de ressalto de Luís Salema, o Direito chegou ao intervalo na frente do marcador: 8-3.

Na segunda parte a qualidade do jogo manteve-se baixa, mas o CDUL, a jogar a favor do vento, conseguiu equilibrar o domínio territorial da partida. Todavia, os “universitários” mostraram-se sempre muito inconsistentes no ataque e apenas conseguiram pontuar através de uma penalidade de Tiago Girão (58’). Com uma equipa experiente, o Direito, que somou mais três pontos por Nuno Sousa Guedes, soube defender-se nos últimos 10 minutos, o melhor período do CDUL, garantindo a conquista do bicampeonato.

Realce para a presença em campo, durante perto de 50 minutos, de Vasco Uva. Apesar de ter uma rotura de ligamentos no joelho, que obrigará o jogador a ser submetido a uma intervenção cirúrgica, o capitão do Direito fez questão de estar em campo para ajudar os “advogados”.