David Ginola abre a porta ao fim da sua candidatura à presidência da FIFA

O antigo internacional francês deu por terminada a angariação de fundos para financiar a sua candidatura que, por enquanto, ainda não dá por concluída.

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David Ginola não vai concorrer às eleições à FIFA Neil Hall/Reuters

David Ginola não deverá entrar na corrida à sucessão de Joseph Blatter à presidência da FIFA. No dia em que o organismo que gere o futebol mundial dá por encerrado o período de apresentação de candidaturas, o francês abriu a porta à desistência.

As hipóteses de Ginola ir até ao fim na sua intenção de disputar a presidência da FIFA eram remotas, dado que tinha como apoiantes uma casa de apostas online - Paddy Power. A situação contrariava os pressupostos da própria FIFA quanto à aceitação de candidaturas e minava a credibilidade do francês, que se suspeita agora ter aproveitado toda esta situação para protagonizar uma mera manobra de publicidade em torno do site de apostas.

Para já, David Ginola anunciou que a angariação de fundos para financiar a sua candidatura foi suspensa e o dinheiro devolvido aos doadores. O anúncio foi feito na página da Internet de apoio a Ginola à presidência da FIFA, que apenas conseguiu angariar 11% dos 2,3 milhões de libras (cerca de três milhões de euros) pretendidos.

“Muito obrigado a todos os que apoiaram a `Team Ginola´. A página de angariação de fundos está agora encerrada. Todos os donativos serão devolvidos. A luta não acabou. O futebol precisa de mudança”, pode ler-se na mensagem colocada na página internet.

Na corrida à sucessão de Joseph Blatter, que se recandidata ao cargo de presidente da FIFA, estão o português Luís Figo, o holandês Van Praag, o francês Jerome Champagne e o jordano Ben Al-Hussein.

As eleições para a FIFA estão agendadas dia 29 de Maio.

Notícia actualizada às 20h32

 

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