Comité Olímpico italiano vai investigar alegado envolvimento de Cipollini com doping

Em causa está o suposto uso de EPO nos programas de preparação entre 2001 e 2004.

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Stefano Rellandini/Reuters

O Comité Olímpico italiano (CONI) decidiu investigar a suposta relação profissional entre o antigo ciclista italiano Mario Cipollini, um dos melhores sprinters de sempre, e o médico Eufemiano Fuentes, o cérebro da Operação Puerto.

Em comunicado, o CONI informou que a sua comissão antidoping abriu uma investigação na sequência das informações publicadas pelo diário desportivo Gazzetta dello Sport este fim-de-semana, que relacionavam Cipollini com um programa de dopagem elaborado por Fuentes.

De acordo com o jornal, que sustenta as suas acusações numa série de documentos apreendidos no decorrer da Operação Puerto, o médico espanhol elaborou programas de preparação para o antigo ciclista durante as temporadas de 2001, 2002, 2003 e 2004, que incluíam substâncias dopantes como EPO, hormonas e transfusões sanguíneas.

A Gazzetta dello Sport, que identifica “Super Mario” pelos nomes de código “Maria” e “CP”, descreve diferentes episódios em que Cipollini pode ter recorrido ao doping, inclusive na preparação do Mundial de Zolder, na Bélgica, que venceu em 2002.

No sábado, aquele que é um dos melhores sprinters de sempre da modalidade desmentiu qualquer envolvimento com Fuentes, o cérebro por trás de um dos maiores escândalos de doping no desporto, e disponibilizou-se para fazer testes de ADN para demonstrar que nenhuma das bolsas de sangue nas mãos das autoridades espanholas lhe pertence.
 

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