Ciclo decisivo para o Benfica, um jogo de cada vez

“Encarnados” jogam na Madeira frente ao Marítimo, antes de receberem o Nápoles e o Sporting.

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O Benfica goleou o Marítimo por 6-0 na Taça de Portugal CARLOS COSTA/AFP

Todas as semanas são decisivas, diz Rui Vitória. Mas poucas serão tão importantes ou intensas na época do Benfica como aquela que começa nesta sexta-feira nos Barreiros e termina no próximo domingo na Luz. Nos próximos dez dias, os “encarnados” vão ter dois jogos para o campeonato que podem ajudar a definir (mas longe de serem decisivos) as contas do título, Marítimo e Sporting, tendo, pelo meio, o compromisso final da fase de grupos da Liga dos Campeões com o Nápoles, na Luz, este sim que vai encaminhar o Benfica, ou para os oitavos-de-final da Champions, ou para a Liga Europa.

Mas ainda falta muito para terça-feira e Rui Vitória prefere pensar neste ciclo um jogo de cada vez. “Não há ciclos, há um jogo. Não jogo 60 por cento em cada jogo, é sempre no limite. O nosso foco está única e exclusivamente no jogo com o Marítimo”, garante o treinador do Benfica, que enfrenta este jogo da 12.ª jornada no Funchal como líder destacado da liga, com cinco pontos de vantagem sobre o Sporting, seis sobre o Sp. Braga e sete sobre o FC Porto. Vitória não acusa a pressão da liderança, antes pelo contrário. "Eu quero é ter pressão. O meu foco são os três pontos. Tudo o resto é para isolar”, acrescenta o técnico.

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Esta é a segunda vez em duas semanas que Marítimo e Benfica se encontram, depois de um primeiro confronto a contar para a Taça de Portugal que resultou numa vitória robusta por 6-0 na Luz. Os Barreiros costuma ser, no entanto, um palco favorável às “águias”, que lá ganharam oito dos seus últimos dez jogos para o campeonato – a última derrota aconteceu na primeira jornada de 2013-14. Rui Vitória não acredita que a goleada da Taça se vá repetir: “Este vai ser um jogo diferente com uma equipa diferente. O Marítimo é uma boa equipa, de qualidade. O pior que podemos fazer é agarrarmo-nos a coisas que aconteceram no passado."

Apesar da eliminação da Taça com goleada, a verdade é que o Marítimo, depois de um início atribulado com Paulo César Gusmão no banco, encontrou estabilidade com Daniel Ramos, que apenas sofreu uma derrota em seis jogos para o campeonato como treinador da equipa madeirense. E tal como Rui Vitória, Ramos diz que o jogo da Taça já passou à história: “Faz parte do passado. Tirámos as ilações devidas e esperamos estar num registo melhor. Queremos contrariar o Benfica e explorar as nossas oportunidades.”

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