Bruma marca no triunfo dos sub-21 portugueses

Selecção orientada por Rui Jorge mantém-se no comando do Grupo 8 de qualificação para o Euro 2015.

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Bruma marcou o segundo golo da selecção portuguesa AYKUT AKICI/AFP

A eficácia na finalização valeu hoje a Portugal o triunfo por 3-0, sobre a selecção de Israel, no segundo jogo do Grupo 8 de qualificação para o Euro sub-21 de 2015.

William Carvalho, Bruma e um autogolo de Twatha fixaram o resultado, num jogo em que o pragmatismo dos sub-21 nacionais foi premiado, em contraste com a ingenuidade ofensiva dos israelitas.

O triunfo mantém Portugal no comando do Grupo 8 de qualificação, depois da goleada diante da Noruega, no primeiro jogo, por 5-1.

Portugal entrou atrás da segunda vitória no grupo cheio de vontade, pressionando Israel, mas as saídas para o ataque não saíam bem, com diversos passes errados.

Bruma e Ivan Cavaleiro estiveram sempre muito móveis na frente, com Rafa, João Mário e Sérgio Oliveira no apoio, mas os sub-21 nacionais demoraram a criar perigo.

Ao mesmo tempo, atrás havia cuidados a ter: Israel mostrava ambição, com quatro homens bem abertos no ataque e de técnica muito razoável.

O equilíbrio foi desfeito aos 15’. Um canto ajudou a selecção nacional a descobrir o caminho para a baliza de Barak Levy: Sérgio Oliveira cruzou para a área e, após um ligeiro desvio, William Carvalho rodou e disparou forte para o 1-0.

Israel manteve a postura agressiva à frente, mas Portugal pareceu abrandar.

Aos 36’, Bruma quase marcou de muito longe, mas Portugal conseguiu mesmo o 2-0 em cima do intervalo.

Sérgio Oliveira cruzou do lado direito, Ivan Cavaleiro falhou a bola, mas Bruma, ao segundo poste, aproveitou para, de cabeça, aumentar a vantagem.

O atrevimento de Israel tornava ao jogo aberto e mexido, mas saía caro à equipa de Michael Nees, que frequentemente se via em igualdade numérica com o ataque de Portugal.

Mas a fórmula israelita mostrava-se pouco pragmática junto à área de Portugal. Só uma falha de Tiago Ilori, aos 56’, permitiu aos israelitas criar perigo, mas Paulo Oliveira interceptou bem o remate de Munas Dabbur.

Recuado, Portugal geria a vantagem e saía em contra-ataque, mas permitia muita posse de bola ao adversário e arriscava um pouco.

A fortuna, contudo, estava do lado de Portugal e equipa de Rui Jorge voltou a elevar a contagem aos 78’: livre de Tozé, do lado esquerdo e Talb Tawatha fez autogolo, de cabeça.

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