“A FIFA não pode continuar assim”, diz Ali bin al Hussein

Príncipe jordano, candidato à presidência nas eleições de sexta-feira, diz que é preciso restabelecer a confiança.

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Reuters

O jordano Ali bin al Hussein, que desafia Joseph Blatter nas eleições de sexta-feira para a presidência da FIFA, disse que o escândalo de corrupção que envolve o organismo que tutela o futebol mundial é a prova de que são necessárias mudanças. Crítico de Blatter, Ali bin al Hussein prometeu reformar a FIFA se for eleito presidente e reconheceu que o futebol viveu um dia triste com a detenção de seis dirigentes do organismo, nesta manhã, na Suíça.

“É um dia triste para o futebol”, afirmou o príncipe jordano no primeiro de dois comunicados divulgados nesta quarta-feira. “Não podemos continuar com esta crise na FIFA, uma crise que tem vindo a arrastar-se e não é apenas relevante pelos eventos de hoje”, acrescentou Ali bin al Hussein.

“A FIFA precisa de liderança que dirija, oriente e proteja as federações nacionais. Liderança que aceite a responsabilidade pelas suas acções e não sacuda as culpas. Liderança que restabeleça a confiança de centenas de milhões de adeptos de futebol em todo o mundo”, concluiu.

Nas eleições marcadas para sexta-feira, Ali bin al Hussein é o único oponente do actual presidente da FIFA, o suíço Joseph Blatter, depois das desistências do português Luís Figo e do holandês Michael van Praag. Até ao momento, não há qualquer indicação de que o acto eleitoral venha a ser adiado.

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