Se faz parte dos milhares de portugueses que aproveitam os dias à volta da Páscoa para descer ao Algarve, este texto é para si. Na verdade, não é bem este texto, que funciona apenas como placa de distribuição de outros bem mais valiosos.

No arranque deste mês, a Mara Gonçalves e o Duarte Drago puseram pés ao caminho e foram à procura de histórias no Algarve que fica mais fora do radar turístico. Em Alte, no concelho de Loulé, encontraram aquela que será talvez a aldeia mais típica e artística do Algarve. Há quem lhe conheça as fontes ou a queda do Vigário, às vezes nem isso. Mas, do alto do seu casario branco, Alte tem muita arte e muita festa para oferecer a quem chega.

 
           
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O Ameixial, também no concelho de Loulé, tem-se notabilizado, nos últimos anos, pelo seu festival de caminhadas. Terra de pastores e de cereais, "talhou para si uma identidade muito própria que ainda hoje conserva, embora a população tenha diminuído drasticamente", escreve a Mara. "Nos anos de 1950, chegou a ter mais de mil habitantes. Hoje, a aldeia terá pouco mais de 100 pessoas, o triplo se estendermos a contagem a toda a freguesia." Este facto, porém, não lhe retira potencial, antes pelo contrário.

Uma última sugestão: o percurso da Fonte Benémola, em Querença, também Loulé, onde estão inventariadas "cerca de 500 espécies de plantas", incluindo 20 espécies de orquídeas selvagens.

Posto isto, se tem o Sul do país na mira para os próximos tempos, atreva-se a explorar também o interior. Há mais Algarve para além das praias.

Bom fim-de-semana e boas fugas!