PSD defende igualdade de oportunidades na resposta política à crise

Rui Rio esteve na reunião do Conselho Consultivo do Conselho Estratégico Nacional (CEN) do PSD, em Coimbra.

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Rui Rio LUSA/RUI MANUEL FARINHA

O presidente do PSD, Rui Rio, disse neste sábado que o partido vai defender a “igualdade de oportunidades” e privilegiar a área social na resposta à crise originada pela pandemia de covid-19.

Esta proposta política “é um objectivo da social-democracia desde sempre”, afirmou Rui Rio em Coimbra, em declarações aos jornalistas no final de uma reunião do Conselho Consultivo do Conselho Estratégico Nacional (CEN).

O líder do PSD informou que o encontro, que durou algumas horas e terminou cerca das 14:00, num hotel da cidade do Mondego, permitiu debater “ideias muito positivas e boas”, para que o PSD possa apresentar “excelentes contributos” face aos problemas sociais e económicos criados pela pandemia.

Na reunião, foram discutidas aquelas que, para o principal partido da oposição, deverão “ser as prioridades do país no curto, no médio e no longo prazo”.

Rui Rio explicou que os membros do Conselho Consultivo do CEC preconizaram propostas políticas para “responder ao presente”, mas com “um horizonte de futuro”, a fim de encontrar soluções para a crise que este ano se instalou, em Portugal e no mundo, devido à covid-19, a pandemia detectada em Dezembro na China.

O líder social-democrata realçou a necessidade de as medidas do Estado não se cingirem “aos indicares económicos” e darem mais atenção “à questão social nos próximos tempos”, para serem minimizadas as situações de vulnerabilidade na sociedade portuguesa.

A reunião realizada hoje, em Coimbra, destinou-se “a preparar o futuro”, segundo Rui Rio, que disse ter sido “evidente que a maior parte das pessoas” presentes reforçaram “a vertente económica” e a necessidade de retomar a economia na actual conjuntura.

Mas, sublinhou, “há uma certa intervenção” a realizar para “balizar as soluções técnicas do ponto de vista político”.

“A igualdade de oportunidades é absolutamente fundamental” para que o país consiga ultrapassar as consequências da pandemia, cabendo ao Governo “ter em atenção o problema social”, para melhor responder a uma crise “que se vai intensificar”, preconizou o presidente do PSD.

Na sua opinião, “era ideal que, naquilo que é estruturante”, o PSD e o Governo “pudessem ter alguma convergência para bem do país”.

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