A imaginação

Se o assunto for a construção de uma casa, é certo que dá barulho, tantas são as formas de as pensar e habitar.

Foto
Álvaro Domingues

(…) a imaginação concebeu um paliativo astuto e subtil para o divórcio inevitável que existe entre a nossa realidade limitada e os nossos apetites desmedidos: a ficção. Graças a ela somos mais e somos outros, sem deixar de sermos o que somos. Nela nos dissolvemos e multiplicamos, vivendo muitas mais vidas do que a que temos e das que poderíamos viver se permanecêssemos confinados no real (…). A ficção enriquece a existência, completa-a, e transitoriamente, compensa-nos da nossa trágica condição: a de desejar e sonhar sempre mais do que aquilo que podemos alcançar. (1)

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 1 comentários