Escolher o partido e também o candidato

A proposta tem antecedentes: António Vitorino, no início dos anos 90, e André Freire, Diogo Moreira e Meirinho Martins durante o Governo de Sócrates já haviam defendido o voto preferencial como método a aplicar às eleições partidárias. Agora, Marina Costa Lobo e José Santana Pereira avançam com a proposta para o terreno prático, depois de a terem apresentado na conferência da Fundação Gulbenkian Afirmar o Futuro – Políticas Públicas para Portugal. A sugestão é simples. Nos boletins de voto, além de assinalar o partido da sua preferência, o eleitor pode ainda escolher, na lista deste, o candidato que considere mais adequado à eleição. Isto significa que será o voto dos eleitores a ordenar (primeiro, segundo, terceiro…) os elegíveis, baralhando a sequência proposta por cada partido. É certo que o farão dentro de uma lista previamente “fechada” mas, ainda assim, terão algum poder sobre ela. Resta saber se os partidos aceitarão o desafio.

Sugerir correcção
Ler 1 comentários