A ruptura de Jorge Moreira da Silva

Num sistema político-partidário que está cheio de arcaísmos e de tiques, o projecto que Jorge Moreira da Silva apresentou é de uma modernidade absoluta.

Jorge Moreira da Silva pode nunca ser líder do PSD, nem nas eleições directas de 28 de Maio, nem em futuras escolhas internas dos militantes do partido. Pode até não conseguir apoios internos, quer dos chamados “barões do partido”, quer do aparelho partidário e dos seus sindicatos de voto. Mas a política partidária portuguesa ficará marcada e terá um novo patamar de referência com a ruptura que Jorge Moreira da Silva fez na forma de encarar e fazer política, no PSD e noutros partidos, ao apresentar a sua candidatura, na quarta-feira.

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Jorge Moreira da Silva pode nunca ser líder do PSD, nem nas eleições directas de 28 de Maio, nem em futuras escolhas internas dos militantes do partido. Pode até não conseguir apoios internos, quer dos chamados “barões do partido”, quer do aparelho partidário e dos seus sindicatos de voto. Mas a política partidária portuguesa ficará marcada e terá um novo patamar de referência com a ruptura que Jorge Moreira da Silva fez na forma de encarar e fazer política, no PSD e noutros partidos, ao apresentar a sua candidatura, na quarta-feira.