Brasil arrasta TAP para prejuízo recorde, depois de 16 anos a pesar nas contas

A procura só deverá regressar a níveis da pré-pandemia em 2023, mas a TAP acredita que, com o balanço mais limpo, vai começar a crescer de forma sustentada a partir do Verão deste ano.

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Christine Ourmières-Widener, presidente executiva da TAP, durante a apresentação de resultados anuais da companhia aérea Rui Gaudêncio

Não registou um único ano de lucros desde que foi comprada, recebeu da casa-mãe mais de 500 milhões de euros ao longo de uma década para conseguir manter-se operacional e acabou por ser posta à venda. No fim, ninguém a quis e restou a última opção: liquidá-la. Assim pode resumir-se a história com mais de 16 anos da TAP Manutenção e Engenharia Brasil (TAP ME Brasil), da qual a empresa portuguesa se desfez definitivamente no final do ano passado, numa operação que justificou, em grande parte, os prejuízos recorde de 1600 milhões de euros reportados pela companhia aérea em 2021.

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Não registou um único ano de lucros desde que foi comprada, recebeu da casa-mãe mais de 500 milhões de euros ao longo de uma década para conseguir manter-se operacional e acabou por ser posta à venda. No fim, ninguém a quis e restou a última opção: liquidá-la. Assim pode resumir-se a história com mais de 16 anos da TAP Manutenção e Engenharia Brasil (TAP ME Brasil), da qual a empresa portuguesa se desfez definitivamente no final do ano passado, numa operação que justificou, em grande parte, os prejuízos recorde de 1600 milhões de euros reportados pela companhia aérea em 2021.