Presidente da República pede reconhecimento do lugar da comunidade cigana na sociedade

O Dia Internacional das Comunidades Ciganas foi instituído pela Organização das Nações Unidas.

Foto
Presidente da República assinalou o Dia Internacional das Comunidades Ciganas Reuters/ADRIANO MACHADO

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, assinalou esta sexta-feira o Dia Internacional das Comunidades Ciganas e defendeu a “necessidade urgente” de reconhecimento do lugar daquela comunidade na sociedade e a mitigação da “pobreza, exclusão e preconceito” que a atingem.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, assinalou esta sexta-feira o Dia Internacional das Comunidades Ciganas e defendeu a “necessidade urgente” de reconhecimento do lugar daquela comunidade na sociedade e a mitigação da “pobreza, exclusão e preconceito” que a atingem.

“Neste 8 de Abril, Dia Internacional das Comunidades Ciganas, o Presidente da República gostaria de sublinhar a necessidade urgente de reconhecer o lugar da comunidade cigana na sociedade portuguesa, enaltecendo a sua riqueza, cultura e história e exortando ao mitigar da pobreza, exclusão e preconceito que ainda hoje vitima esta comunidade”, lê-se na mensagem publicada no sítio oficial da internet da Presidência da República.

Marcelo Rebelo de Sousa afirma que Portugal será “um país mais justo, mais preparado para os desafios do nosso tempo, quando nenhum entre nós se vir excluído em razão da comunidade, da etnia, da cultura a que pertence”.

“Possa este ser um desígnio abraçado por todas e todos, incluindo a própria comunidade cigana, com convicção e responsabilidade”, conclui.

O Dia Internacional das Comunidades Ciganas foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) depois de uma campanha feita pelo cigano e actor americano Yull Briner e oficializado no 1.º Congresso Mundial Roma/Cigano, em Londres, Inglaterra, em 1971.