Penáltis empurram Polónia e Senegal para a fase final

Gana também se apurou para o Campeonato do Mundo, enquanto o Egipto, de Carlos Queiroz, ficou pelo caminho.

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Lewandowski qualifica-se para o Mundial EPA/LUKASZ GAGULSKI

O Gana assumiu-se como a primeira selecção africana a assegurar um lugar na fase final do Mundial 2022, depois foi a vez do Senegal e, finalmente, num outro continente, coube à Polónia marcar bilhete para o Qatar. Isto significa também que há um seleccionador português a ficar pelo caminho nesta trajectória.

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O Gana assumiu-se como a primeira selecção africana a assegurar um lugar na fase final do Mundial 2022, depois foi a vez do Senegal e, finalmente, num outro continente, coube à Polónia marcar bilhete para o Qatar. Isto significa também que há um seleccionador português a ficar pelo caminho nesta trajectória.

Vamos por ordem. Depois do empate sem golos registado em Kumasi, na terceira ronda da fase de qualificação africana, bastou ao Gana um novo empate na Nigéria, mas desta vez com golos (1-1), para garantir aquela que será a quarta participação no torneio. O golo do médio Thomas Partey, aos 10’, bastou para afastar os nigerianos.

Bem mais demorada foi a decisão no Senegal-Egipto. Os egípcios, orientados por Carlos Queiroz, tinham vencido na primeira mão por 1-0 e viram o adversário igualar a eliminatória bem cedo, graças a um golo de Boulaye Dia, logo aos 3’. O resultado manteve-se ao fim dos 90 minutos, persistiu depois dos 120 e o desempate por grandes penalidades foi o último recurso. Nesse capítulo, o Egipto esteve mais errático - falhou três tentativas, uma delas por Mohamed Salah - e a selecção de casa levou a melhor, por 3-1, com o remate decisivo a ser assinado por Sadio Mané.

Seria, de resto, também da marca dos 11 metros que começaria a decidir-se a final do play-off europeu entre Polónia e Suécia. Em Chorzow, houve ascendente da selecção nórdica, que controlou mais com bola, teve mais posse e terminou com mais remates. Mas, ao contrário do que fizera nos embates mais recentes com os polacos, desta vez não conseguiu o essencial, o triunfo.

Valeu à Polónia um primeiro golo da coqueluche da equipa, o avançado do Bayern Munique Robert Lewandowski, de grande penalidade, aos 50’ (foi o 75.º pela selecção), antes de Zielinski, aos 73’, sentenciar a partida (2-0) e confirmar a nona presença num Mundial.