Em São Jorge, há quem tenha motivos para não sair de casa: “Só saímos se nos mandarem”

Nas Velas, o concelho mais afectado pela crise sísmica em São Jorge, metade da população foi embora, mas há um casal de idosos que cuida do filho incapacitado e que resiste em partir. Dizem “confiar” nas autoridades e querem garantir o conforto do filho.

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Maurício com os pais na sua casa no concelho de Velas: “Se isto agravar, nós saímos; senão, não vale a pena” Rui Pedro Soares

Sob o longo terço afixado por cima da cama, Maria Nivéria Bettencourt, 74 anos, reza todos os dias pela saúde da família. Desde o acidente que deixou o filho incapacitado, Maria passou a ir à missa ao sábado porque no domingo vai muita gente. “Quanto menos confusão, melhor para ele”, confessa ao PÚBLICO, a partir da sua casa no centro das Velas, o concelho mais afectado pela crise sismo-vulcânica em São Jorge.

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Sob o longo terço afixado por cima da cama, Maria Nivéria Bettencourt, 74 anos, reza todos os dias pela saúde da família. Desde o acidente que deixou o filho incapacitado, Maria passou a ir à missa ao sábado porque no domingo vai muita gente. “Quanto menos confusão, melhor para ele”, confessa ao PÚBLICO, a partir da sua casa no centro das Velas, o concelho mais afectado pela crise sismo-vulcânica em São Jorge.