Covid-19 em Portugal: regiões com inversão da tendência de crescimento de infecções

Índice de transmissibilidade em Portugal está abaixo de 1 (0,88) pela primeira vez desde 8 de Outubro de 2021.

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NELSON GARRIDO

Todas as regiões do país, à excepção dos Açores, registam um índice de transmissibilidade – ​R(t) – do coronavírus SARS-CoV-2 inferior a 1, representando a inversão da tendência de crescimento de infecções, anunciou esta sexta-feira o INSA.

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Todas as regiões do país, à excepção dos Açores, registam um índice de transmissibilidade – ​R(t) – do coronavírus SARS-CoV-2 inferior a 1, representando a inversão da tendência de crescimento de infecções, anunciou esta sexta-feira o INSA.

“À excepção da região autónoma dos Açores, todas as regiões apresentam a média do índice de transmissibilidade a cinco dias inferior a 1, o que indica uma inversão da tendência de crescimento da incidência de SARS-CoV-2 observada até à semana anterior”, revela o relatório do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) sobre a evolução do número de casos de covid-19 no país.

Os dados divulgados esta sexta-feira referem que o R(t) que estima o número de casos secundários de infecção resultantes de uma pessoa portadora do vírus passou de 1,05 para 0,88 em Portugal, ficando abaixo do limiar de 1, o que já não se verificava desde 8 de Outubro de 2021.

Por regiões, este indicador baixou no Norte de 1,05 para 0,85, no Centro de 1,12 para 0,95, em Lisboa e Vale do Tejo de 1,00 para 0,87, no Alentejo de 1,10 para 0,96, no Algarve de 1,13 para 0,96 e na Madeira de 0,80 para 0,74, região que continua a ter o R(t) mais reduzido.

Apesar da redução de 1,19 para 1,02 numa semana, os Açores são a única região de Portugal que apresenta um R(t) ainda superior ao limiar de 1.

De acordo com o INSA, a média de casos diários de infecção nos últimos cinco dias sofreu uma redução significativa, passando de 46.911 para os actuais 31.558 a nível nacional.

Apesar da melhoria dos indicadores da pandemia registada nos últimos dias, todas as regiões apresentam ainda uma “taxa de incidência superior a 960 casos por 100 mil habitantes em 14 dias”, avança ainda o relatório do INSA.