Birmaneses desafiam militares e assinalam golpe com greve de silêncio

“O povo da Birmânia merecia melhor das Nações Unidas”, diz relator da ONU, descrevendo os militares no poder como uma “empresa de crime envolvida em assassínios, tortura, raptos, deslocações forçadas”.

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O silêncio e as ruas quase desertas do centro de Rangum EPA/STRINGER

Houve algumas manifestações e bandeiras onde se lia “viva a revolução” em bairros de Rangum e Mandalay, as mesmas cidades onde algumas estradas foram pintadas de vermelho para lembrar as vítimas das balas e se ouviram aplausos e buzinadelas contínuos. Mas a maioria da população da Birmânia mostrou a sua resistência aos generais que tomaram o poder há um ano, ficando em casa e cumprindo a antecipada greve nacional de silêncio.

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Houve algumas manifestações e bandeiras onde se lia “viva a revolução” em bairros de Rangum e Mandalay, as mesmas cidades onde algumas estradas foram pintadas de vermelho para lembrar as vítimas das balas e se ouviram aplausos e buzinadelas contínuos. Mas a maioria da população da Birmânia mostrou a sua resistência aos generais que tomaram o poder há um ano, ficando em casa e cumprindo a antecipada greve nacional de silêncio.