Pergunta aos partidos: será que a covid-19 existe mesmo?

Depois da imagem de irresponsabilidade que os dirigentes partidários estão a transmitir aos cidadãos, não venham fazer discursos cínicos, se a abstenção subir exponencialmente a 30 de Janeiro.

Garanto que não sou negacionista. Até já levei a terceira dose da vacina, no pavilhão da FIL, em Lisboa, a 27 de Dezembro, depois de me ter inscrito no dia em que abriu o auto-agendamento para maiores de 60 anos. Mas pergunto: será que a covid-19 existe mesmo? Ou será que as bandeiras partidárias são um escudo contra o SARS-CoV-2? As perguntas são disparatadas, mas elas surgiram-me depois de ver como a maioria dos partidos parlamentares se têm comportado nesta primeira semana de campanha eleitoral para as legislativas de 30 de Janeiro.

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Garanto que não sou negacionista. Até já levei a terceira dose da vacina, no pavilhão da FIL, em Lisboa, a 27 de Dezembro, depois de me ter inscrito no dia em que abriu o auto-agendamento para maiores de 60 anos. Mas pergunto: será que a covid-19 existe mesmo? Ou será que as bandeiras partidárias são um escudo contra o SARS-CoV-2? As perguntas são disparatadas, mas elas surgiram-me depois de ver como a maioria dos partidos parlamentares se têm comportado nesta primeira semana de campanha eleitoral para as legislativas de 30 de Janeiro.