Resistência a antibióticos causa mais mortes do que a sida ou a malária

Estudo na revista The Lancet conclui que 1,27 milhões de pessoas morreram em 2019 de infecções bacterianas resistentes a antibióticos e que, adicionalmente, este problema também teve um peso em 4,95 milhões de mortes.

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A ameaça está a crescer e está também cada vez mais perto, associando-se a infecções comuns Daniel Rocha

É uma conhecida ameaça à saúde pública que afecta países ricos e pobres. Esta quinta-feira a revista The Lancet publica aquela que será uma das mais sólidas análises sobre o perigoso e crescente problema da resistência a antimicrobianos. O trabalho com dados de 204 países faz contas às mortes associadas a este pesado fardo e conclui que, em 2019, 1,27 milhões de pessoas morreram devido a infecções bacterianas resistentes a antibióticos. A estas vítimas há ainda que somar o peso que o problema de saúde pública terá tido indirectamente em mais 4,95 milhões de mortes.

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É uma conhecida ameaça à saúde pública que afecta países ricos e pobres. Esta quinta-feira a revista The Lancet publica aquela que será uma das mais sólidas análises sobre o perigoso e crescente problema da resistência a antimicrobianos. O trabalho com dados de 204 países faz contas às mortes associadas a este pesado fardo e conclui que, em 2019, 1,27 milhões de pessoas morreram devido a infecções bacterianas resistentes a antibióticos. A estas vítimas há ainda que somar o peso que o problema de saúde pública terá tido indirectamente em mais 4,95 milhões de mortes.