Luxemburgo: Esch-sur-Alzette está bem? Está como o aço

Berço da emancipação económica do país, com a descoberta e exploração do minério de ferro nas Terras Vermelhas, a cidade luxemburguesa expressa a sua gratidão a este passado de esplendor através da conservação do património, conferindo-lhe uma vida nova. Esch-sur-Alzette é uma das Capitais Europeias da Cultura 2022.

Fotogaleria

A noite já caíra, brusca, sem me avisar, quando, caminhando pela Rue Alzette, a rua pedonal mais comprida do Luxemburgo, procuro imaginar como seria a vida em Esch-sur-Alzette no início do século XIX. No meu imaginário pinta-se um vale, muito verde, com terrenos cultivados, os agricultores e os seus poucos habitantes desfrutando do silêncio apenas interrompido pelo marulho do rio Alzette, onde de quando em vez iam pescar, vivendo as suas vidas numa quietude provavelmente sinistra para todos aqueles com quem me cruzo a esta hora.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

A noite já caíra, brusca, sem me avisar, quando, caminhando pela Rue Alzette, a rua pedonal mais comprida do Luxemburgo, procuro imaginar como seria a vida em Esch-sur-Alzette no início do século XIX. No meu imaginário pinta-se um vale, muito verde, com terrenos cultivados, os agricultores e os seus poucos habitantes desfrutando do silêncio apenas interrompido pelo marulho do rio Alzette, onde de quando em vez iam pescar, vivendo as suas vidas numa quietude provavelmente sinistra para todos aqueles com quem me cruzo a esta hora.