A arte a resistir ao confinamento

Apesar de terem visto anulada a dimensão inter-relacional, que toda a arte tem como pressuposto, os artistas mantiveram-se atentos, criativos e reflexivos.

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Rui Chafes questionou de forma poética e metafísica o estatuto do objecto material artístico

Falar sobre 2021 é ainda falar sobre os constrangimentos à nossa vida comum e à maneira como um inimigo invisível — e soberano — nos tornou reféns de um modo de vida quase insuportável. Mas também é falar sobre a maneira como tantos artistas, apesar de tudo, se mantiveram atentos, criativos e reflexivos. E como reagiram a tão avassaladora interrupção de toda a actividade pública e, com isso, viram anulada a dimensão inter-relacional, que toda a arte tem como seu pressuposto, e que nenhuma experiência digital poderá substituir.

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Falar sobre 2021 é ainda falar sobre os constrangimentos à nossa vida comum e à maneira como um inimigo invisível — e soberano — nos tornou reféns de um modo de vida quase insuportável. Mas também é falar sobre a maneira como tantos artistas, apesar de tudo, se mantiveram atentos, criativos e reflexivos. E como reagiram a tão avassaladora interrupção de toda a actividade pública e, com isso, viram anulada a dimensão inter-relacional, que toda a arte tem como seu pressuposto, e que nenhuma experiência digital poderá substituir.