Como é que a Moderna e a Pfizer poderão ter novas vacinas em 100 dias?

A tecnologia do ARNm permite desenvolver vacinas de forma mais acelerada do que a tradicional, mas as empresas já tinham dito antes que tal rapidez seria possível para as variantes Alfa ou Delta. O difícil seria montar toda uma nova cadeia de produção. E será que vale a pena?

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Vacina da Moderna Reuters/DADO RUVIC

As empresas que fabricam as vacinas de ARN-mensageiro (ARNm) contra a covid-19 dizem que rapidamente conseguiriam desenvolver vacinas adaptadas à variante Ómicron, se tal for necessário. A Pfizer e a BioNtech garantem mesmo que se a sua vacina precisar de ser actualizada, conseguirão ter uma versão nova dentro de 100 dias. A Moderna avançou que está a trabalhar em várias versões de vacinas de reforço, e está confiante de que será capaz de ter uma vacina específica para a variante Ómicron pronta dentro de 60 a 90 dias. Isto faria com que ambas as empresas tivessem novas versões da vacina prontas a testar nos primeiros meses de 2022.

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As empresas que fabricam as vacinas de ARN-mensageiro (ARNm) contra a covid-19 dizem que rapidamente conseguiriam desenvolver vacinas adaptadas à variante Ómicron, se tal for necessário. A Pfizer e a BioNtech garantem mesmo que se a sua vacina precisar de ser actualizada, conseguirão ter uma versão nova dentro de 100 dias. A Moderna avançou que está a trabalhar em várias versões de vacinas de reforço, e está confiante de que será capaz de ter uma vacina específica para a variante Ómicron pronta dentro de 60 a 90 dias. Isto faria com que ambas as empresas tivessem novas versões da vacina prontas a testar nos primeiros meses de 2022.