Como interpretar o novo “semáforo” alemão

Depois do relativo imobilismo dos últimos anos de Merkel, o mínimo que se pode esperar é um novo impulso europeu. Absolutamente urgente, se olharmos para o estado do mundo.

1. Os parceiros europeus da Alemanha vão dedicar os próximos dias a “ler” as linhas e as entrelinhas do vasto programa da coligação que vai governar o mais influente país da União a partir de 6 de Dezembro. A expectativa é grande. Pela primeira vez desde a fundação da República Federal, a fragmentação partidária obriga à formação de um Governo com três partidos políticos. Até agora, bastaram sempre dois, mesmo que recorrendo várias vezes a uma “grande coligação” entre os grandes partidos centrais do sistema – CDU-CSU e SPD. Foi assim em três dos quatro Governos que Merkel liderou, incluindo o último.

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1. Os parceiros europeus da Alemanha vão dedicar os próximos dias a “ler” as linhas e as entrelinhas do vasto programa da coligação que vai governar o mais influente país da União a partir de 6 de Dezembro. A expectativa é grande. Pela primeira vez desde a fundação da República Federal, a fragmentação partidária obriga à formação de um Governo com três partidos políticos. Até agora, bastaram sempre dois, mesmo que recorrendo várias vezes a uma “grande coligação” entre os grandes partidos centrais do sistema – CDU-CSU e SPD. Foi assim em três dos quatro Governos que Merkel liderou, incluindo o último.