Jeová! Jeová! Jeová!

Muito antes de Marx e Engels terem cunhado a frase que viria a transformar-se na palavra de ordem de milhões de deserdados da Terra, ou seja, muito antes de 1848, ano em que foi publicado o Manifesto do Partido Comunista que terminava com o apelo: “Proletários de todo o mundo, uni-vos”, lá pelo século II, um homem de berço incerto e de nome Aulus Gellius (Aulo Gélio), na tentativa de contrariar o frio das noites de Inverno — não de Londres, como Marx, mas da cidade de Atenas —, decidiu dedicar-se à escrita de uma obra em vinte livros de que sobraram dezanove, miscelânea que tem de tudo e tem por título Noctes Atticae (Noites Áticas), em referência a Ática, região geográfica e administrativa da capital grega onde ele viveria antes de voltar a Roma.

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Muito antes de Marx e Engels terem cunhado a frase que viria a transformar-se na palavra de ordem de milhões de deserdados da Terra, ou seja, muito antes de 1848, ano em que foi publicado o Manifesto do Partido Comunista que terminava com o apelo: “Proletários de todo o mundo, uni-vos”, lá pelo século II, um homem de berço incerto e de nome Aulus Gellius (Aulo Gélio), na tentativa de contrariar o frio das noites de Inverno — não de Londres, como Marx, mas da cidade de Atenas —, decidiu dedicar-se à escrita de uma obra em vinte livros de que sobraram dezanove, miscelânea que tem de tudo e tem por título Noctes Atticae (Noites Áticas), em referência a Ática, região geográfica e administrativa da capital grega onde ele viveria antes de voltar a Roma.