COP26 – um olhar para lá das falsas soluções

A urgência real de medidas exige a adopção de uma abordagem normativa à redução de emissões, por oposição à abordagem de mercado.

Volvidos vinte e seis anos desde a primeira Conferência das Partes (COP) sobre Alterações Climáticas, em Berlim, termina nesta sexta-feira a COP26, que teve lugar em Glasgow. Deste então, e pesem sucessivas proclamações, intenções e compromissos, as emissões de dióxido de carbono (a partir de combustíveis fósseis e cimento) neste período tiveram uma evolução crescente constante, passando de 922 mil milhões de toneladas em 1995 para 1,7 biliões de toneladas em 2020. O impacto humano na modificação da composição da atmosfera e, por essa via, no clima é real e justifica preocupação, reflexão e acção. Mas esse impacto é desigual quando se consideram o tempo, os actores e o território.

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Volvidos vinte e seis anos desde a primeira Conferência das Partes (COP) sobre Alterações Climáticas, em Berlim, termina nesta sexta-feira a COP26, que teve lugar em Glasgow. Deste então, e pesem sucessivas proclamações, intenções e compromissos, as emissões de dióxido de carbono (a partir de combustíveis fósseis e cimento) neste período tiveram uma evolução crescente constante, passando de 922 mil milhões de toneladas em 1995 para 1,7 biliões de toneladas em 2020. O impacto humano na modificação da composição da atmosfera e, por essa via, no clima é real e justifica preocupação, reflexão e acção. Mas esse impacto é desigual quando se consideram o tempo, os actores e o território.