Internamentos por AVC e enfartes descem. Mais mortes terão ocorrido fora dos hospitais

Numa análise aos efeitos da pandemia sobre os sistemas de saúde, o relatório Health at a Glance destaca o excesso de mortalidade, que em Portugal foi superior ao número de mortes registadas pela infecção, e o aumento dos tempos de espera para cirurgias não urgentes.

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A OCDE estima que muitas das vítimas mortais de enfarte e AVC não chegaram ao hospital LUSA/NUNO VEIGA

Portugal registou um decréscimo “particularmente grande” no número de doentes internados por acidente vascular cerebral (AVC) e por enfarte agudo do miocárdio no ano passado, refere o relatório Health at a Glance, divulgado esta terça-feira pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), que admite que alguns doentes terão morrido antes de chegarem aos hospitais.

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Portugal registou um decréscimo “particularmente grande” no número de doentes internados por acidente vascular cerebral (AVC) e por enfarte agudo do miocárdio no ano passado, refere o relatório Health at a Glance, divulgado esta terça-feira pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), que admite que alguns doentes terão morrido antes de chegarem aos hospitais.