Día de Muertos, a última noite do mundo

Ando ao acaso pelas ruas observando a azáfama das celebrações do Día de Muertos, talvez a mais importante cerimónia religiosa mexicana. É o que se pode ver em muitas povoações do país nos últimos dias de Outubro e no início de Novembro.

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Desembarco na Plaza Vasco de Quiroga, no centro de Pátzcuaro, quase no final de Outubro. Durante uma semana ando ao acaso pelas ruas desta cidadezinha do estado do Michoacán observando a azáfama das celebrações do Día de Muertos, talvez a mais importante cerimónia religiosa mexicana. É o que se pode ver em muitas povoações do país nos últimos dias de Outubro e no início de Novembro: figurações burlescas da morte, sarcásticas representações de noivos em esqueletos, as imagens de Jose Guadalupe Posada, o artista cujas ilustrações satíricas da morte se tornaram imensamente populares no México, altares de muertos domésticos (que por vezes as portas abertas das casas davam a ver) enfeitados com flores de cempasúchil e ornados com os alimentos preferidos dos familiares desaparecidos, fruta, tortillas, mezcal, tequila, etc.

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Desembarco na Plaza Vasco de Quiroga, no centro de Pátzcuaro, quase no final de Outubro. Durante uma semana ando ao acaso pelas ruas desta cidadezinha do estado do Michoacán observando a azáfama das celebrações do Día de Muertos, talvez a mais importante cerimónia religiosa mexicana. É o que se pode ver em muitas povoações do país nos últimos dias de Outubro e no início de Novembro: figurações burlescas da morte, sarcásticas representações de noivos em esqueletos, as imagens de Jose Guadalupe Posada, o artista cujas ilustrações satíricas da morte se tornaram imensamente populares no México, altares de muertos domésticos (que por vezes as portas abertas das casas davam a ver) enfeitados com flores de cempasúchil e ornados com os alimentos preferidos dos familiares desaparecidos, fruta, tortillas, mezcal, tequila, etc.