Vai chegando o pós-covid

Quando a pandemia estava no auge, perguntava-se por todo o lado e de maneira insistente: “Como vai ser o mundo depois da covid-19?” Ao que uns — digamos, os guelfos — respondiam: “Nada deve ser como antes, devemos erguer barreiras contra o regresso à ordem anterior à crise sanitária, de modo a evitarmos o desastre, agora que ficámos a saber que afinal é possível suspender de maneira global e no mesmo momento um sistema económico que tinha o benefício do argumento da força irreversível, como o comboio do progresso que avança sobre carris e não pode ser desviado”. E os outros — digamos, os gibelinos — retorquiam: “É preciso relançar o mais rapidamente possível a produção, erguendo um plano de resiliência e lançando-nos na batalha da recuperação”.

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Quando a pandemia estava no auge, perguntava-se por todo o lado e de maneira insistente: “Como vai ser o mundo depois da covid-19?” Ao que uns — digamos, os guelfos — respondiam: “Nada deve ser como antes, devemos erguer barreiras contra o regresso à ordem anterior à crise sanitária, de modo a evitarmos o desastre, agora que ficámos a saber que afinal é possível suspender de maneira global e no mesmo momento um sistema económico que tinha o benefício do argumento da força irreversível, como o comboio do progresso que avança sobre carris e não pode ser desviado”. E os outros — digamos, os gibelinos — retorquiam: “É preciso relançar o mais rapidamente possível a produção, erguendo um plano de resiliência e lançando-nos na batalha da recuperação”.