Governo disponível para suspender caducidade de convenções colectivas “sem limite de tempo”

Ministra do Trabalho procurou uma derradeira aproximação ao PCP e ao BE que anunciaram que iriam votar contra o Orçamento do Estado para 2022. “Não pode haver trincheiras, tem de haver pontes”, apelou.

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Ana Mendes Godinho, ministra do Trabalho e da Segurança Social, está a ser ouvida no Parlamento LUSA/MIGUEL A. LOPES

No dia em que o país ficou a saber que o PCP se prepara para votar contra o Orçamento do Estado (OE) para 2022, a ministra do Trabalho, Ana Mendes Godinho, esteve quatro horas a defender a proposta do Governo no Parlamento e não deixou de procurar uma derradeira aproximação aos comunistas e ao BE em matéria laboral. Abriu a porta à suspensão dos prazos de caducidade e sobrevivência das convenções colectivas sem qualquer limite temporal. E traçou uma comparação com a vida política do tempo da troika.

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No dia em que o país ficou a saber que o PCP se prepara para votar contra o Orçamento do Estado (OE) para 2022, a ministra do Trabalho, Ana Mendes Godinho, esteve quatro horas a defender a proposta do Governo no Parlamento e não deixou de procurar uma derradeira aproximação aos comunistas e ao BE em matéria laboral. Abriu a porta à suspensão dos prazos de caducidade e sobrevivência das convenções colectivas sem qualquer limite temporal. E traçou uma comparação com a vida política do tempo da troika.