Assim que a ciclovia da Av. Almirante Reis, em Lisboa, foi implementada tornou-se alvo de contestação. É natural. Antes de mais porque surgiu sem debate com a população, existindo porém uma justa razão para tal: a implementação da ciclovia pop-up ocorreu em plena pandemia, acompanhando um movimento que se verificou em “n” cidades europeias, justificado pela oportunidade, mas também pela necessidade, de deslocar pessoas mantendo a distância física, numa altura em que uma sessão pública era inviável. Menos compreensível foi a ausência de uma explicação holística perpetuada no tempo, sobre as mudanças que se preconizavam para a cidade e porquê, o que permitiu que uma parte dos lisboetas as interpretasse como casuísticas, imposição política e insensatez técnica.
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Assim que a ciclovia da Av. Almirante Reis, em Lisboa, foi implementada tornou-se alvo de contestação. É natural. Antes de mais porque surgiu sem debate com a população, existindo porém uma justa razão para tal: a implementação da ciclovia pop-up ocorreu em plena pandemia, acompanhando um movimento que se verificou em “n” cidades europeias, justificado pela oportunidade, mas também pela necessidade, de deslocar pessoas mantendo a distância física, numa altura em que uma sessão pública era inviável. Menos compreensível foi a ausência de uma explicação holística perpetuada no tempo, sobre as mudanças que se preconizavam para a cidade e porquê, o que permitiu que uma parte dos lisboetas as interpretasse como casuísticas, imposição política e insensatez técnica.