“Os sarauís esperavam mais de um secretário-geral da ONU português”

Desta vez, “não haverá cessar-fogo sem referendo de autodeterminação” para o Sara Ocidental, garante o líder da Frente Polisário. Sem progressos negociais haverá uma escalada e a responsabilidade é do Conselho de Segurança.

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O líder da Frente Polisário, Brahim Ghali Pablo Ramiro

O Sara Ocidental e o conflito que opõe Marrocos à Frente Polisário, movimento de libertação reconhecido como representante dos sarauís pelas Nações Unidas, tem finalmente um novo enviado internacional. O experiente diplomata italiano Staffan de Mistura foi o nome aceite por ambas as partes e tomará posse no dia 1 de Novembro como enviado especial do secretário-geral, António Guterres. O ex-primeiro-ministro português tinha avançado antes com duas propostas, incluindo a de Luís Amado, antigo ministro dos Negócios Estrangeiros português, que não foi considerado “idóneo”, diz o líder sarauí, Brahim Ghali.

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O Sara Ocidental e o conflito que opõe Marrocos à Frente Polisário, movimento de libertação reconhecido como representante dos sarauís pelas Nações Unidas, tem finalmente um novo enviado internacional. O experiente diplomata italiano Staffan de Mistura foi o nome aceite por ambas as partes e tomará posse no dia 1 de Novembro como enviado especial do secretário-geral, António Guterres. O ex-primeiro-ministro português tinha avançado antes com duas propostas, incluindo a de Luís Amado, antigo ministro dos Negócios Estrangeiros português, que não foi considerado “idóneo”, diz o líder sarauí, Brahim Ghali.