Confrontos no Líbano reavivam os fantasmas da Guerra Civil

O ataque de quinta-feira em Beirute é o mais grave episódio de violência entre grupos religiosos e políticos rivais em muitos anos. Na base da tensão está a investigação sobre a explosão no porto da capital libanesa, vista como potencial ferramenta para reformar a classe política.

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Apoiantes do Hezbollah no funeral das vítimas da violência de quinta-feira, em Beirute MOHAMED AZAKIR/Reuters

O movimento xiita Hezbollah acusou o partido cristão das Forças Libanesas (FL) de estar por trás do pior episódio de violência entre grupos religiosos em muito tempo que na quinta-feira redundou em sete mortos a tiro nas ruas de Beirute, acusação que o líder cristão nega. O episódio, ocorrido na linha de divisão que separa os bairros das comunidades cristã e xiita na capital libanesa, levanta preocupações sobre uma possível reanimação da violência entre facções, numa altura de grave crise económica e das instituições democráticas.