Só o PRR permite que o OE seja “expansionista” e “prudente” ao mesmo tempo

Num OE em que o défice estrutural cai, sinalizando uma mudança de rumo na política orçamental, os fundos provenientes da UE permitem que o Governo gaste mais sem degradar as contas públicas.

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Nuno Ferreira Santos

Apesar de reduzir o défice em 1,1 pontos percentuais do Produto Interno Bruto (PIB), cortar a dívida pública em 4,1 pontos e apontar também para uma diminuição de 0,2 pontos no défice estrutural, o Orçamento do Estado (OE) para 2022 é, defende o ministro das Finanças, o orçamento que durante a última década maior impulso oferece à economia. A diferença em relação aos outros orçamentos, contudo, não está tanto num maior esforço das finanças públicas para ajudar a economia, mas sim no aproveitamento em muito maior escala dos fundos provenientes da União Europeia (UE).

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Apesar de reduzir o défice em 1,1 pontos percentuais do Produto Interno Bruto (PIB), cortar a dívida pública em 4,1 pontos e apontar também para uma diminuição de 0,2 pontos no défice estrutural, o Orçamento do Estado (OE) para 2022 é, defende o ministro das Finanças, o orçamento que durante a última década maior impulso oferece à economia. A diferença em relação aos outros orçamentos, contudo, não está tanto num maior esforço das finanças públicas para ajudar a economia, mas sim no aproveitamento em muito maior escala dos fundos provenientes da União Europeia (UE).