Armando Vara libertado por “lei covid”, apesar de vacinação nas cadeias ultrapassar os 91%

Governo continua a aplicar medidas de clemência aos reclusos. Se tivessem cessado, como defendia Conselho Superior da Magistratura há já três meses, ex-governante socialista continuaria preso até Fevereiro.

Foto
Armando Vara, esta segunda-feira LUSA/NUNO VEIGA

A libertação antecipada de Armando Vara esta segunda-feira, a coberto das medidas de clemência decretadas para os reclusos por causa da pandemia, está a causar estupefacção nalguns sectores da política e da justiça. Não por se tratar deste ex-administrador da Caixa Geral de Depósitos e antigo ministro socialista, mas por o Governo manter em vigor um perdão que permite continuar a colocar na rua presos que ainda não cumpriram as respectivas penas, numa altura em que mais de 91% da população reclusa está vacinada.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

A libertação antecipada de Armando Vara esta segunda-feira, a coberto das medidas de clemência decretadas para os reclusos por causa da pandemia, está a causar estupefacção nalguns sectores da política e da justiça. Não por se tratar deste ex-administrador da Caixa Geral de Depósitos e antigo ministro socialista, mas por o Governo manter em vigor um perdão que permite continuar a colocar na rua presos que ainda não cumpriram as respectivas penas, numa altura em que mais de 91% da população reclusa está vacinada.