Estás num evento com pessoas que estás a conhecer pela primeira vez, ou num primeiro encontro, e esta questão, inevitavelmente, surge: “O que fazes?” — como quem pergunta, “Em que é que trabalhas?”. Ultimamente, tenho vindo a questionar-me se, em parte, o que nos motiva a trabalhar — ou a arranjar um trabalho que os outros considerem louvável — é o medo de não ter uma resposta. Ou não ter uma uma resposta que a pessoa que não te conhece bem o suficiente ache válida ou com a qual fique impressionada. Esse parece ser o meu caso.
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Estás num evento com pessoas que estás a conhecer pela primeira vez, ou num primeiro encontro, e esta questão, inevitavelmente, surge: “O que fazes?” — como quem pergunta, “Em que é que trabalhas?”. Ultimamente, tenho vindo a questionar-me se, em parte, o que nos motiva a trabalhar — ou a arranjar um trabalho que os outros considerem louvável — é o medo de não ter uma resposta. Ou não ter uma uma resposta que a pessoa que não te conhece bem o suficiente ache válida ou com a qual fique impressionada. Esse parece ser o meu caso.