Igreja Católica portuguesa admite investigação de casos de pedofilia desde que não seja limitada ao clero

Coordenador da comissão de prevenção e combate aos abusos de menores do patriarcado de Lisboa, Américo Aguiar, admite levantamento retrospectivo dos casos de abuso sexual de menores, desde que não seja circunscrito à Igreja Católica. Trata-se de um “crime transversal”, justifica.

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A Igreja Católica em Portugal promete avançar com a centralização das eventuais queixas relativas aos crimes de abuso sexual cometidos por clérigos Nelson Garrido (arquivo)

A Igreja Católica admite que se faça um levantamento retrospectivo dos casos de abuso sexual de menores, à semelhança do que foi agora apresentado em França, mas apenas desde que este não seja circunscrito aos membros do clero. “Encarar o problema é uma obrigação da Igreja, não é algo extraordinário nem um favor a ninguém, mas há também aqui uma obrigação da sociedade”, preconizou o bispo auxiliar D. Américo Aguiar, também coordenador da comissão da protecção de menores do patriarcado de Lisboa.

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A Igreja Católica admite que se faça um levantamento retrospectivo dos casos de abuso sexual de menores, à semelhança do que foi agora apresentado em França, mas apenas desde que este não seja circunscrito aos membros do clero. “Encarar o problema é uma obrigação da Igreja, não é algo extraordinário nem um favor a ninguém, mas há também aqui uma obrigação da sociedade”, preconizou o bispo auxiliar D. Américo Aguiar, também coordenador da comissão da protecção de menores do patriarcado de Lisboa.