“Os serviços públicos de saúde estão em risco de insolvência.” Sindicatos e profissionais voltam às reivindicações

A falta de profissionais de saúde e de condições de trabalho estão a deixar vários hospitais no limite, dizem os sindicatos médicos. Também os enfermeiros reclamam melhores condições e esta tarde concentram-se em frente ao Ministério da Saúde.

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No Hospital de Setúbal faltam médicos em todas as especialidades Sara Jesus Palma

A falta de profissionais de saúde e de condições de trabalho estão a deixar vários hospitais no limite. “Os serviços públicos de saúde estão em risco de insolvência”, alerta João Proença, da Federação Nacional dos Médicos (Fnam), que esta quinta-feira denunciou que a falta de anestesistas está a levar o Hospital Egas Moniz, em Lisboa, a contratar salas operatórias em unidades privadas. Nas próximas semanas, o Sindicato Independente dos Médicos (SIM) vai realizar visitas vários hospitais na sequência dos problemas relatados pelos médicos. O descontentamento em relação à situação actual da saúde não é apenas dos clínicos. Esta tarde, um conjunto de enfermeiros promove uma concentração em frente ao Ministério da Saúde.

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A falta de profissionais de saúde e de condições de trabalho estão a deixar vários hospitais no limite. “Os serviços públicos de saúde estão em risco de insolvência”, alerta João Proença, da Federação Nacional dos Médicos (Fnam), que esta quinta-feira denunciou que a falta de anestesistas está a levar o Hospital Egas Moniz, em Lisboa, a contratar salas operatórias em unidades privadas. Nas próximas semanas, o Sindicato Independente dos Médicos (SIM) vai realizar visitas vários hospitais na sequência dos problemas relatados pelos médicos. O descontentamento em relação à situação actual da saúde não é apenas dos clínicos. Esta tarde, um conjunto de enfermeiros promove uma concentração em frente ao Ministério da Saúde.