Facebook justifica falha com uma “mudança de configuração defeituosa”

Facebook, Messenger, Instagram e WhatsApp recomeçaram a funcionar (aos poucos). Falha durou seis horas. Rede social pede desculpa aos utilizadores.

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EPA/RITCHIE B. TONGO

A gigante tecnológica Facebook justificou a falha que afectou mundialmente as redes sociais Facebook, Messenger, WhatsApp e Instagram na segunda-feira durante cerca de seis horas com uma “mudança de configuração defeituosa”. Os problemas no acesso às aplicações começaram a notar-se por volta das 16h15, impedindo, por isso, a interacção entre utilizadores. Pelas 23h, o Facebook, o Messenger e o Instagram voltaram a funcionar; o WhatsApp só voltou, aos poucos, depois das 23h30.

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A gigante tecnológica Facebook justificou a falha que afectou mundialmente as redes sociais Facebook, Messenger, WhatsApp e Instagram na segunda-feira durante cerca de seis horas com uma “mudança de configuração defeituosa”. Os problemas no acesso às aplicações começaram a notar-se por volta das 16h15, impedindo, por isso, a interacção entre utilizadores. Pelas 23h, o Facebook, o Messenger e o Instagram voltaram a funcionar; o WhatsApp só voltou, aos poucos, depois das 23h30.

“Queremos deixar claro que, neste momento, acreditamos que a causa desta interrupção foi uma mudança de configuração defeituosa”, escreveu a empresa no seu blogue, sem especificar o responsável pela alteração ou se foi propositada.

Anteriormente, o Facebook tinha recorrido ao Twitter para se desculpar pelo sucedido e anunciar a retoma dos serviços. “Para a enorme comunidade de pessoas e empresas em todo o mundo que depende de nós: sentimos muito. Temos trabalhado muito para restabelecer o acesso às nossas aplicações e serviços e estamos felizes por informar que estão online novamente agora. Obrigado por aguentar connosco”, escreveu.

De acordo com o site Downdectector, que analisa várias fontes de informação – incluindo publicações em redes sociais –, os problemas começaram a ser reportados perto das 16h30. 

As falhas foram reportadas por utilizadores não só de Portugal, mas também de outros pontos do globo como é o caso do Reino Unido, Estados Unidos da América, Brasil, Alemanha, entre outros — várias publicações internacionais afirmaram tratar-se de uma falha global.

O responsável pela área da tecnologia do Facebook (CTO) tinha referido, inicialmente, na conta oficial do Twitter que a empresa enfrentava “problemas de rede”. “Sinceras desculpas a todos os afectados pelas interrupções nos serviços do Facebook de momento. Estamos a enfrentar problemas de rede e as equipas estão a trabalhar o mais rápido possível para identificar e remover erros o mais rápido possível”, escreveu Mike Schroepfer.

As interrupções são comuns nas aplicações de forma isolada, mas não em todas ao mesmo tempo, conforme refere o jornal The New York Times. Dois membros da equipa de segurança do Facebook, que falaram ao mesmo jornal de forma anónima, afastaram a hipótese de que um ciberataque possa ter estado na origem dos problemas. Várias horas volvidas desde o início da paralisação, os especialistas em segurança da empresa ainda tentavam identificar a raiz do problema, de acordo com um memorando interno e com funcionários que foram informados sobre o assunto.

Especialistas em segurança disseram que a base do problema estaria provavelmente numa configuração incorrecta dos servidores do Facebook, que não permitiu que as pessoas se conseguissem ligar aos sites como o Instagram e o WhatsApp. Quando este tipo de erros ocorre, as empresas frequentemente voltam à configuração anterior, mas os problemas com o Facebook pareciam estar a ser mais complexos e a exigir algum tipo de actualização manual, diz ainda o New York Times.

Segundo a agência de notícias Reuters, a mensagem de erro na página da Facebook, Inc. sugeria um problema com o Sistema de Nomes de Domínio (DNS). O Facebook teve uma falha generalizada semelhante à desta segunda-feira ainda em Março e Julho deste ano.

As acções do gigante tecnológico caíram na segunda-feira 4,9%, somando-se a uma queda de cerca de 15% registada desde meados de Setembro.