Campanha eleitoral que fez temer o pior redundou em transição pacífica, pelo menos assim o dizem

Toda a gente insiste que em São Tomé e Príncipe é assim e que a democracia vai bem, obrigado. O que se passa na campanha, fica na campanha. Mas o que se passou deixou feridas e para o ano há eleições outra vez.

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O novo Presidente de São Tomé e Príncipe, Carlos Vila Nova, durante a campanha eleitoral NUNO VEIGA/LUSA

O novo Presidente de São Tomé e Príncipe, Carlos Vila Nova, disse-o, no seu discurso de investidura: “O que importa agora é que se estabeleçam pontes e se destruam os muros que nos separam”. O primeiro-ministro, Jorge Bom Jesus, falou em ferida, palavra que o PÚBLICO já tinha ouvido antes e não chegou há muito tempo ao arquipélago. Mas todos, de um lado e do outro da barricada política, preferem enaltecer a transição pacífica de poder e até Delfim Neves, o presidente da Assembleia Nacional, que falou em fraude e pediu recontagem dos votos, fez um discurso apaziguador.

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O novo Presidente de São Tomé e Príncipe, Carlos Vila Nova, disse-o, no seu discurso de investidura: “O que importa agora é que se estabeleçam pontes e se destruam os muros que nos separam”. O primeiro-ministro, Jorge Bom Jesus, falou em ferida, palavra que o PÚBLICO já tinha ouvido antes e não chegou há muito tempo ao arquipélago. Mas todos, de um lado e do outro da barricada política, preferem enaltecer a transição pacífica de poder e até Delfim Neves, o presidente da Assembleia Nacional, que falou em fraude e pediu recontagem dos votos, fez um discurso apaziguador.