Hyundai i20N: Quando a emoção se sobrepõe à razão

Não será o mais potente da rua, nem o mais requintado entre a oferta desportiva. Mas o i20 N cumpre sem grandes dificuldades aquilo a que se propõe: ser fonte de emoção.

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“Os miúdos gostam cada vez menos de carros.” Invariavelmente, a frase é atirada para cima da mesa quando um punhado de jornalistas se junta a propósito de um lançamento de um novo automóvel. Tenho sempre algumas reticências em concordar, até porque em casa tenho três que gostam do tema. Mas, claro, cresceram com os carros a ir e a vir e a ouvir-me falar sobre uns e outros – não serão exemplo. Até que, esta semana, dei por mim em amena cavaqueira com um adolescente de uns 16 anos precisamente sobre o Hyundai i20N, sobre o qual, confesso, sabia tanto ou mais que eu. A conversa, de certa forma, deu-me vontade de declarar que a frase do início do texto é uma ideia falsa. É que, mesmo entre quem ainda apenas sonha com a carta de condução (e, sim!, ainda há quem queira mesmo ter habilitações para conduzir), há muita emoção em torno das quatro rodas, mesmo que, como acontece com a maioria das emoções, seja completamente desprovida de razão.

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“Os miúdos gostam cada vez menos de carros.” Invariavelmente, a frase é atirada para cima da mesa quando um punhado de jornalistas se junta a propósito de um lançamento de um novo automóvel. Tenho sempre algumas reticências em concordar, até porque em casa tenho três que gostam do tema. Mas, claro, cresceram com os carros a ir e a vir e a ouvir-me falar sobre uns e outros – não serão exemplo. Até que, esta semana, dei por mim em amena cavaqueira com um adolescente de uns 16 anos precisamente sobre o Hyundai i20N, sobre o qual, confesso, sabia tanto ou mais que eu. A conversa, de certa forma, deu-me vontade de declarar que a frase do início do texto é uma ideia falsa. É que, mesmo entre quem ainda apenas sonha com a carta de condução (e, sim!, ainda há quem queira mesmo ter habilitações para conduzir), há muita emoção em torno das quatro rodas, mesmo que, como acontece com a maioria das emoções, seja completamente desprovida de razão.