Ansiedade climática: “Se hoje já acontece tanta coisa devastadora, o que posso esperar do futuro?”

A ecoansiedade não é uma patologia, mas tem afectado cada vez mais a saúde mental dos jovens: tira-lhes o “sono” e “o chão”, empurra-os para estados de “raiva” e “tristeza” e há quem precise de baixa (ou mudar de vida) para lidar com este problema. Um estudo recente revela que os jovens portugueses são os que demonstram um maior nível de preocupação com a crise ambiental.

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Antónia Seara Nelson Garrido

Há noites em que Sofia Oliveira se deita mas não consegue adormecer com os cenários que a sua preocupação constrói. “Penso demasiado nas catástrofes ambientais à minha volta”, explica a jovem de 16 anos. E os exemplos são vários: há cada vez mais plantas e animais em risco de extinção, a subida do nível do mar continua a obrigar muitas pessoas a abandonar as suas casas e os episódios meteorológicos extremos são cada vez mais frequentes - inundações, furacões, tempestades ou mesmo a seca, que já é apontada pela Organização das Nações Unidas como a próxima pandemia. “Já tive ataques de ansiedade a pensar nisto”, diz a jovem. “Se hoje já acontece tanta coisa devastadora, o que posso esperar do futuro?”, questiona.

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Há noites em que Sofia Oliveira se deita mas não consegue adormecer com os cenários que a sua preocupação constrói. “Penso demasiado nas catástrofes ambientais à minha volta”, explica a jovem de 16 anos. E os exemplos são vários: há cada vez mais plantas e animais em risco de extinção, a subida do nível do mar continua a obrigar muitas pessoas a abandonar as suas casas e os episódios meteorológicos extremos são cada vez mais frequentes - inundações, furacões, tempestades ou mesmo a seca, que já é apontada pela Organização das Nações Unidas como a próxima pandemia. “Já tive ataques de ansiedade a pensar nisto”, diz a jovem. “Se hoje já acontece tanta coisa devastadora, o que posso esperar do futuro?”, questiona.