“Ninguém fica para trás? Estamos aqui, somos os primeiros a ficar para trás”

João Marinho, José Azevedo e César Martins são três dos cerca de 140 trabalhadores da Petrogal que a 15 de Setembro viram o despedimento consumado. Abandonados pela Galp e pelo Governo, continuam a lutar pela reintegração na empresa.

Foto
Nelson Garrido

A “bomba” caiu a 21 Dezembro do ano passado. A Galp ia encerrar a refinaria de Matosinhos para concentrar as suas operações em Sines, anunciava a administração da Petrogal através de um comunicado na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). Nove meses depois, o fim da produção na refinaria já colocou duas centenas de pessoas no desemprego, e pouco ou nada mudou em relação às perspectivas dos trabalhadores. Sentem-se traídos pela empresa, criticam a falta de apoio da autarquia de Matosinhos e acusam o Governo e o ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, de ter mentido aos trabalhadores da Petrogal.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

A “bomba” caiu a 21 Dezembro do ano passado. A Galp ia encerrar a refinaria de Matosinhos para concentrar as suas operações em Sines, anunciava a administração da Petrogal através de um comunicado na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). Nove meses depois, o fim da produção na refinaria já colocou duas centenas de pessoas no desemprego, e pouco ou nada mudou em relação às perspectivas dos trabalhadores. Sentem-se traídos pela empresa, criticam a falta de apoio da autarquia de Matosinhos e acusam o Governo e o ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, de ter mentido aos trabalhadores da Petrogal.