US Open: Raducanu começou como qualifier e acabou como campeã

Britânica de 18 anos arrasou a concorrência no major norte-americano sem perder um único set ao longo do caminho.

Fotogaleria

A britânica Emma Raducanu completou neste sábado uma autêntica fábula do ténis, ao conquistar o primeiro torneio do Grand Slam. Uma proeza que coroa uma caminhada iniciada no qualifying e um triunfo, na final do US Open, sobre a canadiana Leyla Fernández, por 6-4, 6-3.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

A britânica Emma Raducanu completou neste sábado uma autêntica fábula do ténis, ao conquistar o primeiro torneio do Grand Slam. Uma proeza que coroa uma caminhada iniciada no qualifying e um triunfo, na final do US Open, sobre a canadiana Leyla Fernández, por 6-4, 6-3.

Aos 18 anos, Raducanu tornou-se na primeira qualifier a ganhar um título de um major, ao mesmo tempo que se assumiu como a primeira britânica a levantar um troféu num dos torneios do Grand Slam desde Virginia Wade, em Wimbledon, em 1977.

Numa final entre a 73.ª tenista do ranking WTA, Leyla Fernández, e a quase desconhecida Emma Raducanu, no 150.º posto, já tudo era surpreendente. E a apoteose da britânica consumou-se na sequência de 10 encontros (que incluíram três triunfos no qualifying), durante os quais não perdeu um único set.

Já no quadro principal, começou por bater Shelby Rogers (EUA), por 6-2, 6-1, nos quartos-de-final afastou Belinda Bencic (Suíça), por 6-3, 6-4, e nas meias-finais impôs-se a Maria Sakkari (Grécia), por 6-1, 6-4. Depois de se ter estreado num torneio do WTA já neste ano, em Junho, em Nottingham, Raducanu atinge o ponto mais alto da carreira.

O reflexo da proeza que alcançou nos EUA chegará por estes dias à conta bancária, naturalmente, e terá tradução no ranking a partir de segunda-feira: a tenista que nasceu em Toronto (mudou-se para Inglaterra aos dois anos de idade) deverá disparar até aos 24.º lugar da hierarquia, destronando Johanna Konta da condição da tenista britânica mais bem cotada da actualidade.