Um “para quê” que é uma constante na minha vida

A velocidade da vida real, aliada à velocidade dos meus pensamentos descoordenados e a alguma falta de autocontrolo, faz com que, ao vivo, divague e fale demais, sem necessidade.

Foto
Vadim Sadovski/Unsplash

Tenho uma certa predisposição para passar vergonhas. Está em parte ligada ao desconforto causado pelo silêncio na presença de quem não conheço bem e a uma vontade de o preencher a todo o custo. Um medo do constrangedor que acaba por tornar tudo ainda mais constrangedor. Um dos motivos pelos quais gosto de escrever é poder voltar atrás, corrigir, apagar e reescrever. Muitas vezes, leio o que acabei de escrever e pergunto-me onde é que eu estaria com a cabeça. Sinto a satisfação de ver o delete fazer desaparecer aquela frase absurda que — uff! — nunca verá a luz do dia.

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Tenho uma certa predisposição para passar vergonhas. Está em parte ligada ao desconforto causado pelo silêncio na presença de quem não conheço bem e a uma vontade de o preencher a todo o custo. Um medo do constrangedor que acaba por tornar tudo ainda mais constrangedor. Um dos motivos pelos quais gosto de escrever é poder voltar atrás, corrigir, apagar e reescrever. Muitas vezes, leio o que acabei de escrever e pergunto-me onde é que eu estaria com a cabeça. Sinto a satisfação de ver o delete fazer desaparecer aquela frase absurda que — uff! — nunca verá a luz do dia.