Os novíssimos intelectuais

Perder de vista o que se pode aprender com pessoas ou instituições dedicadas à produção de conhecimento é uma tragédia, até pelas oportunidades que cria à exploração demagógica das emoções

A pandemia da covid-19 mudou muitas coisas. Uma delas foi o papel reservado aos intelectuais na vida pública. Este papel é, hoje, mais contestado do que alguma vez foi nos últimos cem anos. Primeiro com a controvérsia sobre a origem do vírus, depois com a segurança das vacinas, rapidamente se instalou um profundo ceticismo. Um ceticismo quer sobre a fiabilidade da ciência e dos meios de comunicação social, quer sobre o que estes representam — a ideia (idealizada, certamente, mas nem por isso menos relevante) de que a verdade é algo tão frágil e contestável como é essencial a uma sociedade livre e democrática.

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A pandemia da covid-19 mudou muitas coisas. Uma delas foi o papel reservado aos intelectuais na vida pública. Este papel é, hoje, mais contestado do que alguma vez foi nos últimos cem anos. Primeiro com a controvérsia sobre a origem do vírus, depois com a segurança das vacinas, rapidamente se instalou um profundo ceticismo. Um ceticismo quer sobre a fiabilidade da ciência e dos meios de comunicação social, quer sobre o que estes representam — a ideia (idealizada, certamente, mas nem por isso menos relevante) de que a verdade é algo tão frágil e contestável como é essencial a uma sociedade livre e democrática.