Quando saiu o último relatório do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas, o director do PÚBLICO escreveu um editorial com o título “O egoísmo dos humanos contra a crise climática”. Manuel Carvalho entende que a humanidade tem de “temperar o egoísmo inerente à sua condição”, porque “o recuo nas emissões de CO2 ou de metano implica um recuo civilizacional”, ou seja, “uma travagem no modelo de economia e de sociedade voltado para a riqueza e o crescimento contínuo”. Manuel Carvalho está longe de ser um vertiginoso anticapitalista. O facto de aceitar a necessidade do “decrescimento” económico mostra como essa tese da nova esquerda tem feito o seu caminho, mesmo entre gente sensata e politicamente moderada.
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Quando saiu o último relatório do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas, o director do PÚBLICO escreveu um editorial com o título “O egoísmo dos humanos contra a crise climática”. Manuel Carvalho entende que a humanidade tem de “temperar o egoísmo inerente à sua condição”, porque “o recuo nas emissões de CO2 ou de metano implica um recuo civilizacional”, ou seja, “uma travagem no modelo de economia e de sociedade voltado para a riqueza e o crescimento contínuo”. Manuel Carvalho está longe de ser um vertiginoso anticapitalista. O facto de aceitar a necessidade do “decrescimento” económico mostra como essa tese da nova esquerda tem feito o seu caminho, mesmo entre gente sensata e politicamente moderada.